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Meditação por Eliane Carotta

6/24/2009

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"Olhe dentro dos olhos de uma criança... Olhe, e você verá um tremendo silêncio, inocência. Toda criança vem com um estado meditativo, mas ela tem de ser iniciada nas normas da sociedade - ela tem que aprender como pensar, como calcular, como raciocinar, como argumentar - ela tem de aprender palavras, a língua, os conceitos. E pouco a pouco, vai perdendo a inocência.
Ela fica contaminada, poluída pela sociedade. Tornando-se um mecanismo eficiente. Não é mais um ser humano. Tudo que você precisa é recuperar esse espaço outra vez.
Você já o conheceu antes, por isso, quando, pela primeira vez, você conhece a meditação, você fica surpreso, porque surge uma forte sensação em você, como se a tivesse conhecido antes, Você se esqueceu
."
(OSHO)

Muitos crêem que meditar significa refletir sobre algo. Acredito, pela minha prática e algum humilde aprendizado, que meditar é algo mais diferente e até mais simples do que isso. É simplesmente aquietar sua mente.
Sem dúvida terá de haver um esforço inicial, mas que em pouco tempo e com prática constante, ficará automático o processo. Em pouco tempo começamos a perceber coisas antes não vistas tão às claras, entramos em outro estado de consciência, e compreendemos mais a nós mesmos.
Existem diversos tipos de meditação, a livre, a dirigida, a zen, a dinâmica, entre outras. Cada um deverá escolher a que melhor se adapte a seu estilo e buscar o local e guia, que pode ser uma pessoa ou um livro, para dar um direcionamento inicial à prática.

Hoje vou dar a dica de uma meditação bem simples de se ler, mas não tão simples de fazer. Requer somente vontade e calma. É normalmente indicada para acalmar a mente, entrar em harmonia com seu corpo e alma, evitar stress, aquietar ansiedade entre outras cositas más.

Comece sentindo-se completamente confortável, de preferência sentado e no início em algum lugar perto da natureza e longe de barulhos, pois será mais fácil a concentração. Se experienciar algum desconforto nas costas, use uma almofada para que seu quadril fique acima das pernas, ou compre uma daquelas cadeiras portáteis de meditação, as quais suportam o peso das costas também.
Feche os olhos e boca, relaxe órgãos, músculos, começe visualizando todas as partes do seu corpo e relaxando cada uma delas e vá tranqüilizando sua respiração. Tente pouco a pouco esvaziar sua mente de qualquer pensamento. E vá se acalmando, acalmando sua mente, não pensando em NADA.
Comece então a prestar atenção em sua respiração e a observar o ar entrando e saindo pelas narinas. Logo virão pensamentos, frases, imagens... Não deixe vir, vá eliminando, visualizando branco total e prestando atenção em sua respiração... buscando esvaziar seu pensamento...
Tente fazer por 10 minutos no início e passe para 15, 20 após familiarizar-se e conseguir atingir o grau de consentração mais facilmente. Caso goste da prática, reserve 20 minutos do seu dia e verá como isso te ajudará.


Encontrei este video acima, que explica bem o que tentei descrever. Acredito que dez minutinhos seriam suficientes para poderem experienciar este estado de paz e tranquilidade. Sim, os pensamentos virão, os "faniquitos", a vontade de levantar e descruzar pernas. Talvez você desista no primeiro dia, talvez faça só 5min no segundo, mas se for persistente, verá que vale a pena!

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Hinduísmo por Eliane Carotta

6/16/2009

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A história da Índia começa entre os anos 3000 e 2500 a.C., com o surgimento da civilização das cidades de Harappa e Mohenjo Daro no vale do rio Indo.
Por volta de sete mil anos a.C., o chamado periodo de Pré-Védico, a civilização do Vale do Indo estava em pleno desenvolvimento, com cidades de até 20.000 habitantes, baseadas na agricultura, no artesanato e com um comércio bem desenvolvido.
Por volta de 2000 a.C., os arianos começaram a invadir a Índia através das montanhas do noroeste, forçando os drávidas a recuar para o sul. Os drávidas mantinham uma sociedade organizada, centralizada e conservadora, sustentada pela riqueza do comércio, da pesca e da agricultura, sendo muito hábeis na irrigação. No campo espiritual, enfatizam a crença no renascimento e no processo de causa e efeito de nossas ações. A libertação seria fruto da renúncia às coisas mundanas e da prática de austeridades e meditação. Os drávidas desenvolveram formas primitivas de yoga e meditação, que mais tarde seriam herdadas pela religião hindu. Já os arianos não acreditavam no renascimento ou na retribuição moral das ações. Eles enfatizavam a prática de rituais e sacrifícios como um meio de conseguir riqueza, poder e fama. Sua meta não era a libertação espiritual, mas sim chegar ao paraíso — isto é, versão melhora da vida terrena.
A partir do encontro da religiosidade ariana com a pré-ariana, surgiu o hinduísmo.

É importante também observar que o próprio conceito de ariano não era, até antes do sec. XIX, associado a nenhuma etnia. O o termo árya, nobre, referia-se a uma cultura e base idiomática comum de povos, associada ao sânscrito, sem ter qualquer conotação étnica ou racial. Essa distorção, criando o conceito dos drávidas de pele escura em oposição aos arianos de pele clara, surgiu na Europa junto com os movimentos filosóficos que deflagaram posteriormente o separatismo étnico.

OS VEDAS
A palavra “Vedas” vem do sânscrito e tem como raiz “Vid” que pode ser traduzida como “conhecimento”. Assim, os Vedas são os quatro textos em sânscrito que formam a base do sistema de escrituras sagradas do hinduísmo: Rig-Veda: dedicado aos rituais e ao louvor às divindades; Yajur-Veda: dedicado as fórmulas sacrificiais (yajus, yajna); Sama-Veda: dedicado aos cânticos usados nos rituais do fogo e aos mantras; Arthava- Veda: todo dedicado às fórmulas mágicas e aos mantras.
Segundo ensina o hinduísmo, os Vedas contêm as verdades eternas reveladas pelos deuses e a ordem (dharma) que rege os seres e as coisas, organizando-os em castas. Cada casta possui seus próprios direitos e deveres espirituais e sociais. A posição do homem em determinada casta é definida pelo seu karma (conjunto de suas ações em vidas anteriores). A casta à qual pertence um indivíduo indica o seu status espiritual. O objetivo é superar o ciclo de reencarnações (samsara), atingindo assim, o nirvana, a sabedoria resultante do conhecimento de si mesmo e de todo o Universo. O caminho para o nirvana, segundo ensina o hinduísmo, passa pelo ascetismo (doutrina que desvaloriza os aspectos corpóreos e sensíveis do homem), pelas práticas religiosas, pelas orações e pela yoga. Assim a pessoa alcança a “salvação”, escapando dos ciclos da reencarnação.
Somente membros das castas mais elevadas, brâmanes, podem realizar os rituais hindus e ter posições de autoridade nos templos hindus.
A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos Avatares (manifestação corporal de um ser imortal, por vezes até do Ser Supremo) da divindade suprema, Brahma. Particular destaque é dado à Trimurti - um trindade constituída por Brahma, Shiva e Vishnu.

Fundamentos importantes
- Para o Hinduísmo, as pessoas possuem um espírito (atman), que é uma força perene e indestrutível. A trajetória desse espírito depende das nossas ações, pois a toda ação corresponde uma reação - Lei do Carma.
- Enquanto não atingimos a libertação final - chama de moksha -, passamos continuamente por mortes e renascimentos. Este ciclo é denominado Roda de Samsara, da qual só saímos após atingirmos a Iluminação.
- Os rituais se compõem de dois elementos principais: Darshan, que é a meditação / contemplação da divindade, e o Puja (oferenda).
- A alimentação vegetariana é um dos pontos essenciais da filosofia hindu. Isso porque é livre da impureza (morte / sangue), e como todo alimento deve ser antes oferecido aos deuses, não se poderia ofertar algo que fosse "sujo".
- As preces são entoadas como cânticos no idioma sânscrito, língua "morta" que deu origem ao hindi e a um grande número de dialetos praticados na Índia. Essas preces recebem o nome de mantras. Os mantras são dirigidos a diversas divindades, ou estimulam qualidades pessoais. Em geral, são entoados 108 vezes, e para sua contagem utiliza-se o japa-mala (colar de contas), uma espécie de "rosário", confeccionado em sândalo ou com sementes de rudraksha (árvores consideradas altamente auspiciosas pela tradição indiana).
- O mantra mais importante é o OM, "sílaba sagrada" que representa o próprio nome de Deus. OM é a semente de todos os mantras e princípio da criação. Foi dele que derivou toda a matéria - neste aspecto, podemos até traçar um paralelo com o gênesis da Bíblia: "E o som se fez carne".

Alguns Deuses hindus e suas caracteristicas:
Brahma, O Deus Criador considerado outrora o maior dos deuses porque colocava o universo em movimento, decresceu de importância com a ascensão de Shiva e Vishnu. Aparece de manto branco montando um ganso. Possui quatro cabeças das quais nasceram os Vedas, que ele leva nas mãos junto com um cetro e vários outros símbolos. É o Pai Celestial, criador dos céus e da terra.
Shiva, O destruidor. Um dos dois deuses mais poderosos do hinduísmo. Apresenta-se de várias formas: o extremado asceta, o matador de demônios envolvido por serpentes e com uma coroa de crânios na cabeça, o senhor da criação a dançar num círculo de fogo ou o símbolo masculino da fertilidade. Mais que os outros deuses é uma mistura de cultos, mitos e deuses que vêem desde a pré-história da Índia. É a representação do Espírito Santo no hinduísmo.
Parvati (ou Mahadevi) , esposa de Shiva, era a filha das montanhas do Himalaia e irmã do rio Ganges. Com amor, afastou Shiva de seu ascetismo. Representa a unidade de deus e deusa, do homem e da mulher. É nossa Divina Mãe Kundalini, amorosa senhora que é desdobramento do Divino Espírito Santo dentro de nós.
Uma, é a deusa dourada, que como uma forma de Parvati reflete manifestações mais brandas de seu marido Shiva. Serve ás vezes de mediadora nos conflitos entre Brahma e os outros deuses. É a Mãe Cósmica, toda luminosa, e que tem como manto o céu estrelado.
Ganesh, filho de Shiva , com cabeça de elefante, é talvez o deus mais popular. Sábio, ponderado e bem versado nas escrituras, é invocado pelos crentes antes de qualquer empreendimento para assegurar seu êxito. É a Sabedoria divina que a todos guia e dá liberdade, prosperidade e triunfo.
Vishnu, o conservador. É para muitos hindus o deus universal. Traz em geral quatro símbolos: um disco, um búzio, uma maçã e uma flor de lótus. Sempre que a humanidade precisa de ajuda, esse deus benévolo aparece na Terra como um avatara ou reencarnação. É o equivalente hindu do Cristo Cósmico e do Osíris egípcio.
Lakshmi, mulher de Vishnu, muitas vezes representada sentada numa flor de Lótus e empunhando outra, representa a boa sorte, a prosperidade e a abundância. Seus companheiros são dois elefantes. Sendo por si mesma uma importante deusa. O mestre Samael afirma, na obra O Matrimônio Perfeito, que Lakshmi, como mestre da Grande Fraternidade Branca, auxilia o devoto a sair conscientemente em corpo astral.
Krishna, o avatar mais importante de Vishnu, foi um deus-herói amado em muitos de seus aspectos: como um menino travesso, como um adolescente amoroso, como um herói adulto que proferiu as grandes lições do "Bhagavad Gita" . Esses aspectos de Krishna tiveram origens diferentes. Krishna foi o avatar da Era de Áries, divulgando a poderosa doutrina dos Grandes Avataras do Cristo Cósmico.
Buda, como uma encarnação de Vishnu, é um exemplo da capacidade que tem o hinduísmo de absorver elementos religiosos diferentes. Dizem os hindus que o avatar Buda apareceu fundamentalmente para ensinar o mundo a ter compaixão pelos animais. Na verdade, esse grande mestre de compaixão canalizou as energias dos mundos Nirvânicos para o bem da humanidade. Sidarta Gautama (personalidade humana do grande Deus Cósmico, o Buda Amithaba) teve de se encarnar mais algumas vezes na Terra para terminar de cumprir sua missão. Sua encarnação seguinte foi como o mestre Tsong Kapa, o grande reformador do budismo tibetano. O mestre Samael afirma que esse mestre ascenso está, desde o século 17, reencarnado no planeta Marte, cumprindo uma missão cósmica semelhante à missão de Jesus na Terra.

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Carne x Produção em Massa por Eliane Carotta

6/15/2009

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O que o consumo da carne tem a ver com as linhas de montagem de produção em massa?

 Linha de montagem é uma idéia que Henry Ford teve. As linhas de montagem permitiram a produção em massa de automóveis. Essas linhas de montagem logo foram copiadas para outras indústrias, tanto de bens como de serviços. A difusão desse conceito, por sua vez, permitiu a existência da sociedade de consumo em massa como a conhecemos hoje.

O que pouco se comenta é o fato de Henry Ford teve a idéia da linha de montagem ao visitar uma espécie de linha de "desmontagem". Explicando melhor:  segundo consta em sua autobiografia "My Life and Work" (1922), Henry Ford teve essa idéia ao visitar um matadouro em Chicago.

As linhas de desmontagem dos matadouros e frigoríficos foram inventadas por Gustavus Swift e Philip Armour, de acordo com um livro da Universidade de Illinois, "Work and Community in the Jungle:  Chicago's Packinghouse Workers 1894-1922". Esses dois sim, foram os verdadeiros pioneiros da produção em massa.

Nesses frigoríficos, os animais eram suspensos de cabeça para baixo por uma corrente que corria presa à uma calha, passando de um funcionário para o outro. Cada um executando uma tarefa específica no desmembramento da carcaça (atordoamento, corte da cabeça, sangramento, escaldamento, retirada do couro, corte dos membros, remoção das vísceras, lavagem, serragem, etc).

Aos olhos de Ford, esse procedimento era tão eficiente que ele reverteu o processo de desmontagem no sentido de que em vez de fragmentar um animal, ele criaria um produto com a linha de produção:  uma carcaça de automóvel passaria de funcionário a funcionário, sendo uma ou mais peças integradas em cada etapa, até atingir o produto final.

 O que talvez ele não tivesse idéia ou não deu muita importância, é que, ao mesmo tempo, nesse processo ele estaria desmontando o ser humano também. Uma das coisas básicas que deve acontecer em um frigorífico (linha de desmontagem) é que o animal deve ser tratado como um objeto inerte e inconsciente, cujo valor ético e cujas necessidades são ignoradas. Da mesma forma, o empregado da linha de montagem é tratado como um objeto inconsciente, cujas necessidades emocionais e criativas são ignoradas.

A introdução da linha de montagem teve um efeito rápido e perturbador nas pessoas. A padronização do trabalho e a separação do produto final se tornou fundamental na experiência dos empregados. O resultado foi um aumento na alienação dos trabalhadores em relação ao produto que eles construíam. Essa espécie de automação isolou as pessoas do senso de realização através da fragmentação de suas tarefas.

Para as pessoas que trabalham em frigoríficos, essa aniquilação do ser é dupla:  não apenas elas têm que se conformar em executar a mesma operação tediosamente horas e horas, como também terão que enxergar o animal como "carne", coisa que a sociedade já faz, mas com a diferença que esses funcionários estão lá vendo o animal vivo e por inteiro, pelo menos nos estágios iniciais do processo. 

Esses funcionários têm toda a probabilidade de se alienarem de seus próprios corpos, à medida que precisam isolar a imagem da carne da imagem do corpo do animal vivo. Corpo esse que é parecido com o corpo humano em muitos aspectos. Isso pode ser um dos motivos pelos quais a rotatividade de emprego é grande entre os trabalhadores de frigoríficos.

Henry Ford desmembrou o significado do trabalho, introduzindo produtividade mas tirando a sensação dos empregados de estarem sendo produtivos. Esses empregados, em vez de estarem sendo considerados como seres humanos integrais, são considerados por tarefa, função e especialidade.

E tudo o que se deseja dos funcionários em uma empresa é o lucro que se possa obter deles, assim como tudo que se deseja de um animal no matadouro é o lucro que se possa obter de sua carne. O que os funcionários pensam, sentem ou sofrem não é levado em conta, da mesma forma que o que os animais sentem e sofrem também não é considerado.

E a metáfora acaba ficando evidente quando as pessoas usam certas expressões para comunicar o cotidiano das relações entre empresa e empregados. O "corte de cabeças" é usado para designar a eliminação de postos de trabalho. A expressão "tirar o meu couro" é usada para explicar o trabalho desgastante.

Outros preferem dizer "tirar o meu sangue". Muitas pessoas reclamam:  "o chefe está no meu pescoço". Recrutadores são chamados de "headhunters". As baias ou cubículos dos escritórios imitam as cocheiras das fazendas-fábricas de criação intensiva, onde os seres são privados de contato entre si e com o mundo exterior. Até mesmo um jornal do sindicato dos bancários se chama "O Massacre".

Upton Sinclair já havia percebido esses paralelos no início do século ao escrever "The Jungle" (A Selva), usando o matadouro para descrever o destino dos trabalhadores. Bertold Brecht também empregou a imagem do abate dos animais para caracterizar a desumanidade nas grandes empresas em sua peça "Saint Joan of the Stockyards" (Santa Joana dos Currais).

Assim, o ciclo se fecha e o matadouro se torna um símbolo da de-humanização dos trabalhadores. E essa de-humanização, por sua vez, é consequência de um sistema derivado de matadouros.

E no fundo disso tudo, está o vício pelo qual um ser humano encara todas as
coisas - natureza, seres sensíveis como os animais e seres criativos e inteligentes como os humanos - como meros objetos para o seu abuso egocêntrico.


[Baseado em "The Sexual Politics of Meat" de Carol J. Adams]
Fonte:


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Classe básica por Eliane Carotta

6/10/2009

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Escolhi uma sequência de poses relativamente fáceis para uma prática básica. Indicada para pessoas com ansiedade, cansaço e até mesmo depressão. São posições que ajudam a acalmar o cérebro, aumentam a energia e estimulan o funcionamento dos órgãos, ao mesmo tempo que alongam seu corpo.
Caso esteja iniciando sua prática no yoga, começe prestando muita atenção em seu corpo, não alongue mais do que pode, não force seus músculos, tendões e juntas. Faça em seu ritmo.

Você pode iniciar a prática com Surya Namaskar (Saudação ao Sol) e depois siga a sequência:

UTKATASANA (CADEIRA)

Benefícios: fortalece e alonga pernas, tendões e quadris.
De pé com pés paralelos, flexione pernas e estenda braços com palmas das mãos juntas. Mantenha por 5 respirações.


UTTHITA PARSVAKONASANA (TRIÂNGULO EM ÂNGULO)

Benefícios: fortalece tronco, pernas e tendões. Estimula órgãos abdominais.

Abra pernas com pés paralelos. Começe pelo lado direito, ao flexionar perna direita e pé direito apontar para lado 90º. Ambos pés no chão, formando base. Flexione perna direita, que sustentará grande parte do peso. Abra peito, mantenha costas estendida e relaxe músculos do rosto e pescoço. Desça com mão direita apoiando no chão, e mantenha braço estendido sem sustentar muito o peso. Braço esquerdo estende em direção à cabeça. Mantenha por 5 respirações fixando olhar em polegar esquerdo.


NAVASANA (BARCO)

Benefícios: fortalece abdômen e melhora prisões de ventre


Após sentar-se com pernas estendidas e tronco reto, levante consecutivamente ambas pernas paralelas (se possível sem flexioná-las, e se precisar, ajude pressionando levemente as mãos no chão para dar impulso) e braços também paralelos às pernas e ao solo. Seu corpo deve manter um formato de “V” entre tronco e pernas. Mantenha por 5 respirações.

 
DHANURASANA (ARCO)

Benefícios: massageia músculos e órgãos abdominais, realinha coluna e alonga ligamentos, músculos e nervos.

Deitado de barriga para baixo, agarre tornozelos ou pernas (ou se possível pés) com suas mãos e mantenha, se possível, somente pélvis no solo estendendo braços e pernas sem sentir dor. Levante cabeça, abra peito, relaxe músculos da face e pescoço e mantenha-se aí por 5 respirações.pernas estendidas e tronco reto, levante consecutivamente ambas pernas paralelas (se possível sem flexioná-las, e se precisar, ajude pressionando levemente as mãos no chão para dar impulso) e braços também paralelos às pernas e ao solo. Seu corpo deve manter um formato de “V” entre tronco e pernas. Mantenha por 5 respirações.

BHUJANGASANA (COBRA)

Benefícios: aumenta flexibilidade da coluna, tonifica nervos e estimula órgãos abdominais.

Novamente deitado de barriga para baixo com pernas estendidas e peito do pé no piso, coloque palmas da mãos no chão paralelas ao corpo e cotovelos bem junto ao corpo. Levante tronco até o maximo que der sem tirar pelvis do piso. Se quiser dificultar, tire pelvis do piso, mantendo somente peito do pé e palmas das mãos no piso. 5 respirações.


BADDHA KONASANA (BORBOLETA)

Benefícios: alonga quadril e virilha.

Sente-se com peito aberto e costas bem esticadas desde a pelvis até pescoço. Una seus pés sola com sola e os abra como se fosse um livro agarrando os dedões dos pés com os dedos indicador e médio. Mantendo peito aberto e costas esticadas, vá descendo com o tronco em direção ao solo, sentindo virilha trabalhar, mas sem curvar suas costas. Pare onde sentir que deve sem curvar-se e mantenha por 5 respirações.


ADHO MUKHA SVANASANA (CACHORRO OLHANDO P/ BAIXO)

Benefícios: alonga e fortalece todo o corpo.

Comece de pé e desça colocando mãos firmes no chão, ao mesmo tempo que desliza pernas para trás, mantendo pés também apoiados firmes no chão. Abra peito se necessário dobrando levemente cotovelos. A cabeça relaxa com músculos do rosto, olhando para o umbigo. O quadril é pressionado com força das mão no chão para trás, ao mesmo tempo que sente alongar pernas. Mantenha-se de 5 a 10 respirações.


BALASANA (CRIANÇA)

Benefícios: alonga suavemente quadril, coxas e tornozelos.

Sente-se nos calcanhares e vá descendo com testa em direção ao solo, mantendo braços relaxados à frente ou lateralmente ao tronco. Feche os olhos e concentre-se em sua respiração, eliminando qualquer pensamento de sua mente. 10 respirações bem profundas.

Todos os movimentos deverão ser sincronizados com a respiração pelo nariz. Quando está em cima inspira e ao descer expira, soltando todo ar. Se souber a respiração Ujjayi (respiração vitoriosa ou sonora, onde inspira-se e expira-se pelas narinas, produzindo um leve som contínuo), melhor. Para manter um equilíbrio maior em uma pose, foque seu olhar em um ponto completamente parado e concentre-se sua força em seu abdômem através da respiração.

Boa prática! Namasté! Om Shanti!
Caso não esteja familiarizado na posição ou queira visualizá-la, copie o nome em Sânscrito, vá ao GOOGLE e busque pela palavra. Você encontrará imagens em quase todos os sites e adicionais informações.





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Etiqueta e Yoga por Eliane Carotta

6/9/2009

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Para manter o espírito de união, vibração e serenidade, existem algumas regras básicas de convivência e respeito. A cortesia entre praticantes é algo fundamental, e quando se trata de estar começando, conhecendo novos grupos, boas maneiras nunca é demais.
Ao longo de meus estudos e aprendizados com diferentes estilos e professores, percebi que dentro do meio, há diferentes formas de práticas, mas o básico em termos de convívio e maneiras é sempre o mesmo:


Tirar os sapatos quando entra no estúdio
Vários estúdios tem lugar para acomodar os sapatos, mas independente disso, tire os seus. Como verá pessoas andando descalças, o mais correto e higienico é tira-los antes de entrar.


Desligue seu celular
Isto deveria ser um hábito para qualquer local onde voce vá para aprender algo ou concentrar-se e entreter-se com outras pessoas. Em um lugar onde haja atmosfera calma, e práticas de concentração, isto torna-se uma obrigação!

Seja pontual
Brasileiro é atrasado por natureza, e eu já cometi essa gafe muitas vezes, mas tive de melhorar esta fama e aprender a chegar pelo menos uns 5, 10 minutos antes do início da aula. À parte a falta de respeito, pode-se perder o início de uma prática diferente e interessante.

Respeito ao professor
Se a classe está chata, se não se adaptou ao estilo ou se não era o que esperava, espere o final. Siga as instruções do mestre, por mais que não concorde ou não seja seu estilo, mas naquele momento, naquela sala, ele é o mestre e você está lá, portanto respeite este momento e saiba esperar. De qualquer situação se tira algum aprendizado!
Duas coisas muito importantes que aprendi com Dunca Wong, um mestre em Yoga e artes marciais: sempre faça contato visual ao chegar e ao sair com seu mestre e o cumprimente com respeito (mãos unidas balançando a cabeça é o mais comum); sempre que recitar o mantra OM guiado, começe depois do mestre e termine antes que ele acabe.

Posso ir ao banheiro?
Claro que sim! Mas seja discreto. Não há necessidade de mostrar à classe gesticulando ou parando sua prática e esperando que o professor lhe de permissão.

Não escape de Savasana
O relaxamento é a parte preferida de muitos, mas há ainda os que vão a aula já sabendo que sairão mais cedo. Isto não deveria acontecer, pois neste momento seus músculos e nervos estão em relaxamento completo, suas funções cerebrais se acalmam, e você sente o alívio e comforto após a prática.
Li em algum lugar e já obtive a confirmação de alguns mestres, que após qualquer prática de exercícios físicos, é sempre muito importante acalmar-se e deitar-se por pelo menos 5 minutos.  Dizem que seu corpo absorve melhor os efeitos positivos do exercício, contribuindo para um resultado eficiente da prática!


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